Ás quatro horas o mastro de neve
Descansa do amor entre brandas avenas.
Na nudez de Bocácio Eva escreve
Uma noite de veias serenas.
Lasso, baço, num vasto coral
De rugas e olhos e sóis improfícuos
Sobe o rio o clamor matinal
Dos Carros Oblíquos
Para o festim de chocaloate, ébrios de claridade,
Eles vestem antecipadamente lambris de pré-celestes
Cidade
De pão, bandeiras, declives, homens.
Para estes, veículo de tantos
Rios interiores a um rei da Babilónia,
Ó Vénus, deixa por momentos as almas
Estagnadas como pântanos no coração do Ródano.
Ó Guia dos pastores
Dá aos trabalhadores a ode viva
ue a sua força seja como seda pacífica
- Um acto no caminho do amargo banho do meio-dia.
Rimbaud (1854-1891), in Iluminações - Uma cerveja no Inferno, tradução de Mário Cesaniry (1923- 2006)
rimbaud..ainda no outro dia se falava da bengala desaparecida do sr
ResponderEliminarhmm era ele não era...?!
ResponderEliminar